[Informativo] Adaptação de "A morte de Sarai"

6 de novembro de 2019

Olá cariños!
Não é de hoje que ouvimos e lemos a respeito da adaptação de A morte de Sarai, primeiro livro da série Na companhia dos assassinos de J. A. Radmerski. E para a felicidade dos fãs, finalmente podemos dizer que depois de anos aguardando o projeto já está prontinho e será lançado em Dez/2019 no exterior, infelizmente ainda não há previsão para sua chegada ao Brasil. En Brazos de un Asesino (título oficial do longa), conta com William Levy (Cuidado com o anjo e Resident Evil: The Final Chapter) em seu elenco (roteiro e produção), ele dá vida ao assassino de aluguel Victor Faust e contracena ao lado de Alicia Sanz, que interpreta a protagonista Sarai. Embora ainda não tenha lido a obra de Radmerski, sempre tive interesse em conhecer melhor esta história, isso se intensificou recentemente após a divulgação do primeiro trailer oficial da adaptação, a sequência de imagens me deixou eufórica e despertou minha ansiedade por este lançamento. E é por isto que estamos aqui, na tentativa de aplacar este meu anseio, reuni algumas informações que talvez também despertem seu interesse.

[Resenha] A Filha do Rei do Pântano - Karen Dionne

4 de novembro de 2019

Olá pessoas!
Hoje vamos falar sobre uma das minhas últimas leituras, um triller sombrio que mexeu muito comigo. A filha do Rei do Pântano foi publicado ano passado pela TAG inéditos, e esse ano ganhou uma nova edição pela Verus editora. Apesar de sua disponibilidade prévia, só agora eu tive meu primeiro contato com o livro, diante disto, eu definitivamente iniciei essa leitura as cegas, e confesso que não esperava muito dessa história, claro que tendo em mente as informações disponíveis da sinopse, me preparei para sentir um certo incômodo com o desenrolar da trama, mas o que encontrei aqui vai muito além disso. Karen Dionne, descreve um cenário revoltante e desolador, e nos apresenta á um homem sádico, cruel e assustadoramente perigoso que usa e abusa do seu poder de manipulação. Em contra partida a autora nos faz enxergar através dos olhos de uma das suas principais vítimas. O resultado disso, é uma miríade incomensurável de sentimentos, sensações e interpretações. 

A Filha do Rei do Pântano (The Marsh King's Daughter)
Autor (a): Karen Dionne @KarenDionne
Publicação: Verus *Cortesia
ISBN: 9788576867791 | Skoob
Gênero: Suspense
Ano: 2019
Páginas: 266
Minha avaliação: 4/5★
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Helena Pelletier tem um marido amoroso, duas filhas lindas e um negócio que preenche seus dias. Mas ela também tem um segredo: é fruto de um sequestro. Sua mãe foi raptada quando adolescente por seu pai e mantida em uma cabana nos pântanos do Michigan. Nascida dois anos depois do sequestro, Helena amava sua casa na natureza e, apesar do comportamento às vezes brutal do pai, ela o amava também... Até perceber o quão selvagem ele poderia ser. Vinte anos depois, ela já enterrou seu passado tão profundamente que até o marido não sabe a verdade. Mas agora seu pai matou dois guardas, escapou da prisão e desapareceu. A polícia começa uma caçada, e Helena sabe que não irão descobrir nada, pois apenas uma pessoa, treinada por ele mesmo, tem as habilidades para encontrar o sobrevivente que o mundo chama de Rei do Pântano. E essa pessoa, claro, é Helena.
Eu definitivamente não esperava ser arrebatada por esta trama. A princípio considerei a proposta perturbadora porém interessante, mas conforme a narrativa avançava me vi embolada em um sem número de impressões que mudavam rapidamente a cada novo capítulo. Uma adolescente sequestrada e mantida cativa em uma cabana num pântano durante doze anos, é o tipo de situação que deixa qualquer um revoltado, e comigo não foi diferente. Mesmo nesta história onde não temos o ponto de vista da vítima, é possível ter uma noção clara do cenário pavoroso ao qual ela foi submetida. No entanto, eu estava ansiosa para ver através dos olhos de Helena. Como uma criança, fruto de uma "união" forçada, se desenvolve em um ambiente isolado, tendo ao seu lado apenas um abusador e sua vítima? E se me permitem ser honesta, Helena me alarmou de diversas formas durante toda a leitura.

Projeto Cápsula (#02) Sons da Fala - Octavia E. Butler

18 de outubro de 2019

Olá pessoal!
Recentemente a Morro Branco Editora lançou em seu site oficial o Projeto Cápsula, que trata-se de uma plataforma de incentivo a novos leitores e escritores, onde serão publicados mensalmente textos curtos, de autores clássicos e estreantes, para leitura online (mobile e desktop). O projeto visa disseminar a leitura de forma acessível para o maior número de pessoas possível, e marcando seu lançamento, foi disponibilizado gratuitamente o conto Sons da Fala, da rainha da Ficção Científica Octavia E. Butler. O texto originalmente pulicado na Revista de Ficção Científica de Asimov em 1983, garantiu a Butler seu primeiro Prêmio Hugo de Melhor Conto. Uma oportunidade e tanto para aqueles que como eu estavam ansiosos para ler algo desta mulher.

Sons da fala (Speech Sounds)
Coleção: Projeto Cápsula #02
Autor (a): Octavia E. Butler
Publicação: Morro Branco
ISBN: 9788592795771 | Skoob
Gênero: Ficção Científica
Ano: 2019
Páginas: 33
Minha avaliação: 5/5★
Leia gratuitamente
"A doença, se é que era uma doença, tinha arrancado os vivos uns dos outros. Enquanto varria o país, as pessoas mal tiveram tempo de pôr a culpa nos soviéticos (embora eles estivessem silenciando junto ao resto do mundo), em um novo vírus, um novo poluente, radiação, justiça divina... A doença foi certeira no modo como derrubou as pessoas (...). A linguagem sempre era perdida ou severamente debilitada. Nunca era recuperada."

Em meu primeiro contato com a escrita da Octavia E. Butler, eu não poderia ter ficado mais satisfeita. Não é de agora que venho alimentando um interesse crescente por suas obras, sendo assim, eu não pensei duas vezes antes de aproveitar a oportunidade de ler este conto, e posso falar? Foi uma experiência maravilhosa. Não é segredo pra ninguém que ficção científica é um gênero fora da minha zona de conforto, mas as abordagens da Butler sem sombra de dúvidas valem a tentativa. De forma magistral, a autora desenvolve um mundo onde a maioria da população não consegue falar, ler ou escrever, e mesmo a pequena parcela capaz de tais feitos não pode usufruir disso livremente, pois tais habilidades despertam o pior daqueles que não são capazes de fazer o mesmo. Um mundo onde a inveja e o ódio dominam, e a civilidade é um bem praticamente extinto. Pessoas se anulam tentando manter-se vivas para uma existência vazia e solitária

[Resenha] A fada mamãe e eu - Sophie Kinsella

14 de setembro de 2019

Olá cariños!
Hoje vamos falar sobre uma história infantil mega fofa que li há algum tempo. Fada mamãe e eu, é o primeiro livro da mais nova série infantil - já conta com três títulos publicados no exterior -, escrita pela rainha do chick-lit, Sophie Kinsela. Acredito que a maioria dos leitores (se não todos), já leram ou pelo menos ouviram falar de alguma obra dessa mulher, e eu que não sou diferente, já vinha acompanhando algumas de suas publicações a distância. Devo dizer que, mesmo esta sendo minha primeira experiência com uma história dela, já faz um tempo considerável que seus livros habitam minha lista de desejados. Enfim, ter conhecido a escrita da Sophie através de uma série infantil não diminuiu em nada as expectativas que alimentei, ao contrário disso, conhecer personagens tão cativantes e divertidos, me fez querer investir o quanto antes em suas demais obras.

A fada mamãe e eu (Mummy Fairy and Me)
Coleção: A fada mamãe e eu #01
Autor (a): Sophie Kinsella @KinsellaSophie
Publicação: Galara Junior*Cortesia
ISBN: 9788501114303 | Skoob
Gênero: Fantasia
Ano: 2019
Páginas: 176
Minha avaliação: 4/5★
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Ella tem um grande segredo: sua mãe é uma fada. Aliás, todas as mulheres de sua família têm poderes mágicos e asas lindas. Além de uma Smartvarinha capaz de produzir os mais interessantes feitiços, como criar a festa de aniversário perfeita, acelerar a fila do supermercado e fazer lindos e deliciosos cupcakes. Mas a mãe de Ella também tem certa... dificuldade para operar sua Smartvarinha, e nem sempre seus feitiços acabam saindo do jeitinho que se imaginou a princípio. Sorte a dela ter Ella sempre por perto para ajudar a resolver as coisas e fazer tudo voltar ao normal.
Eu sou completamente apaixonada pela versatilidade de abordagens que podemos encontrar na literatura. E por isso, não nego minha grande paixão por releituras, poder acompanhar uma mesma trama contada de inúmeras perspectivas diferentes é algo que aprecio sem pudor. Ainda não havia tido a oportunidade de ler algo que usasse desse artifício e fosse voltado para o público infantil, e este foi um, dentre os tantos pontos que me chamaram a atenção nessa história. Sophie Kinsella, usa e abusa de elementos que fazem alusão a nossa atualidade, e trás magia para a rotina familiar. A história de Ella não aconteceu a séculos atrás em um reino distante, ela está acontecendo agora, na era da internet, do smartphone, na cozinha de casa ou na fila do mercado. É perfeitamente adaptada além de adorável e espirituosa.

Papo de blogueira: Considerações de uma leitora resenhista

29 de julho de 2019

Olá amores!
Eu estava escrevendo uma resenha nesse exato momento e me deparei com uma questão que ganhou vida e pediu um texto próprio. Quero deixar claro que não estou aqui tentando ensinar "o vigário a rezar a missa" e nem nada do tipo, então tomem essa postagem como um momento de reflexão pessoal que decidi compartilhar com vocês. E em se tratando de uma convicção própria, não baseada em qualquer estudo ou pesquisa científica, não deve ser considerado nada além do que é, uma opinião. Eu sou leitora à mais de uma década, e blogueira a pelo menos seis anos, e nesse meio tempo aprendi muita coisa. Gosto de acreditar que amadureci minha forma de ver o mundo, mas mesmo assim, sei que ainda estou longe de saber tudo que preciso. Minha busca constante pelo crescimento, tem deixado meus olhos abertos e talvez me feito mais tolerante e menos impulsiva. Não sou exemplo de nada e nem quero, mas tenho um ponto de vista bem definido e não vejo porque não dividi-lo. Dito isto, vamos ao que interessa!

[Resenha] Mortina - Barbara Cantini

19 de julho de 2019

Olá amores!
Já faz um bom tempo que eu não leio uma HQ. Quem me conhece sabe que sou apaixonada por histórias em quadrinhos, e depois que me tornei mãe, tenho tentado dar mais atenção as tramas infantis, visto que assumi o papel de apresentar ao meu pequeno seus primeiros amores literários. E posso contar? Tem sido uma experiência maravilhosa. E foi em minha busca por algo que atendesse a esses pré-requisitos que conheci Mortina, de Barbara Cantini. Este é o primeiro livro de uma série que promete conquistar crianças e adultos. Eu posso garantir que já estou completamente encantada por essa garotinha zumbi, que usa e abusa da criatividade quando o assunto é alcançar seus objetivos. Um livro que pode facilmente ser lido em poucos minutos, mas que carrega uma mensagem atual que permanece por muito tempo, tal qual uma semente que após ser plantada germina e dá frutos.

Mortina (Ghoulia)
Coleção: Mortina #01
Autor (a): Barbara Cantini @BCantini
Publicação: Companhia das Letrinhas *Cortesia
ISBN: 9788574068442 | Skoob
Gênero: HQ
Ano: 2019
Páginas: 56
Minha avaliação: 4/5★
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Mortina é uma menina diferente de todas as outras: ela é uma menina-zumbi. Passa os dias no Palacete Decrépito com sua tia Fafá Lecida e seu inseparável amigo, o galgo albino Tristão. O maior sonho de Mortina é ter amigos de sua idade para brincar, mas sua tia nunca deixa que ela saia de casa, porque tem medo da reação dos humanos ao conhecerem a pequena zumbi. Para sua alegria, um dia a oportunidade perfeita aparece: o Dia das Bruxas, quando todas as crianças saem às ruas com as fantasias mais horripilantes. Mortina nem vai precisar trocar de roupa para encarar a maior aventura de sua vida.
Conquistar novas amizades nem sempre é fácil, principalmente se você for uma criança zumbi ansiosa por se aproximar de crianças humanas. De forma leve e descontraída a autora nos apresenta um cenário comum em abordagens do gênero. Inclusive, a história de Mortina me lembrou um pouco a de Hotel Transilvânia, onde aqueles que são considerados "diferentes" vivem - literalmente a margem da sociedade - escondidos da humanidade por medo de serem rechaçados. Ver essa perspectiva pela óptica de uma garotinha, torna tudo mais comovente e reflexivo, isso porque no mundo real temos crianças não-zumbis enfrentando sérias dificuldades de adaptação, simplesmente por serem como são. Talvez não fosse intenção da autora, mas é impossível ler um enredo como este e não fazer essa analogia, principalmente quando você foi uma das crianças que sentiu isso na pele. Esta é uma história com sabor de infância que despertou em mim várias lembranças.

Plantão literário: Elenco da série "Bridgertons" tem seus primeiros nomes anunciados

13 de julho de 2019

Olá pessoal!
Desde que a adaptação da série Bridgertons foi anunciada, os fãs da obra estão em polvorosa. De lá pra cá algumas informações surgiram pelo caminho aumentando ainda mais a ansiedade pelo produto final. E graças a isso, já sabemos que a série está sendo produzida, por ninguém mais, ninguém menos que Shonda Rhimes - carinhosamente apelidada de Shondanás, entendedores entenderão -, que sua estréia está prevista para o próximo ano e que será disponibilizada no serviço de streaming Netflix. Além disso, recentemente foi divulgado que a consagrada atriz Julie Andrews dará voz a nossa querida Lady Whistledown. Todas essas informações, tem aquecido os corações apaixonados dos fãs da melhor família de todos os tempos - sou tiete, porque sim. Com base nisso, dizer que essa semana pegou fogo com as revelações dos nomes dos atores que irão compor parte do elenco, seria como chover no molhado, não é mesmo? Então se você passou os últimos dias em uma caverna, vem saber tudo o que rolou. Se você já sabe o que rolou e acompanhou todos os babados, vem me contar o que está achando de tudo isso.

Jonathan Bailey (Anthony Bridgerton), Luke Newton (Colin Bridgerton), Phoebe Dynevor (Daphne Bridgerton) e Claudia Jessie (Eloise Bridgerton)

Ruth Gemmell (Violet Bridgerton), Rége-Jean Page (Simon Basset), Nicola Coughlan (Penelope Featherington) e Golda Rosheuvel (Queen Charlotte)

[Resenha] A garota desaparecida - Lisa Gardner

9 de julho de 2019

Olá pessoas!
Em meu primeiro contato com a escrita da Lisa Gardner me deparei com uma história impressionante e tão dolorosa quanto comovente. A garota desaparecida, é o oitavo livro da série Detetive D. D. Warren, e como a maioria dos livros que compõem séries investigativas, pode ser lido de forma independente e fora da ordem de publicação, uma vez que cada título trás uma história única. Porém, contudo, todavia, levando-se em conta o fato de que a série possui uma protagonista principal, no caso D. D. Warren, é de se pensar que o ideal seria ler tudo certinho, e dessa forma acompanhar a trajetória da detetive de forma eficaz. Então, meus caros, fica ao critério de vocês. Pode ser lido fora de ordem? Claro que pode. Mas obviamente, vários detalhes da vida, tanto pessoal como profissional, da investigadora se perderão pelo caminho. Eu pessoalmente, senti curiosidade de conhecer melhor os caminhos que a trouxeram até aqui, e por isso até recomendaria que vocês fizessem a leitura como se deve, no entanto, quem não domina o inglês ficará de mãos atadas, uma vez que por aqui só foram lançados três títulos dessa coleção, e posso dizer? Completamente fora de ordem. Originalmente Detetive D. D. Warren, possui dez livros e dois contos publicados no exterior.

A garota desaparecida (Find Her)
Coleção: Detetive D.D. Warren #08
Autor (a): Lisa Gardner @LisaGardnerBks
Publicação: Gutenberg *Cortesia
ISBN: 9788582355756 | Skoob
Gênero: Suspense +18 
Ano: 2019
Páginas: 354
Minha avaliação: 4/5★
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Sete anos atrás, a estudante Flora passou 472 dias vivendo um pesadelo. Após ter sido sequestrada durante as férias de primavera, ela descobriu até onde o ser humano é capaz de ir para sobreviver. Depois de resistir milagrosamente a tamanha tortura, viveu os últimos cinco anos tentando voltar a ter uma vida normal. O amor de sua mãe permanece o mesmo, mas outras coisas mudaram em sua rotina: seu irmão tem medo da pessoa que Flora se tornou, e no quarto dela há uma parede coberta com fotos de outras garotas que nunca voltaram para casa. Quando a detetive D. D. Warren é convocada para a cena de um crime, descobre que Flora está envolvida com outros três suspeitos desde seu retorno à sociedade. Mas a garota desaparece novamente, e D. D se dá conta de que um predador sinistro está a solta e, desta vez, determinado a fazer com que Flora Dane nunca mais escape.
Contém cenas de violência, abuso sexual e consumo de álcool e drogas.

Eu sou o tipo de leitora que aprecia histórias dinâmicas, cheias de acontecimentos e reviravoltas. Gosto de leituras frenéticas que me obrigam a prender o fôlego a cada virar de páginas, sendo assim, raramente sou fisgada pelo inverso disso. Então quando iniciei essa leitura e me deparei com uma narrativa linear com um ritmo meio morno, me preparei para uma experiência não tão boa. Mas Lisa Gardner teceu uma teia impecável, para qual eu fui atraída, e antes que pudesse me dar conta, estava completamente envolvida. Não me lembro de ter me sentido tocada ao ponto de querer chorar com nenhum outro livro do gênero, mas foi exatamente isso que aconteceu aqui. Tudo o que eu julgava meio chato e meio cansativo durante o enredo, construiu um caminho sólido até mim e trouxe veracidade ao drama de Flora, tornando sua jornada ainda mais comovente e admirável.

[Resenha] A rainha aprisionada - Kristen Ciccarelli

3 de julho de 2019

Olá amores!
Depois de uma longa espera, finalmente pude retornar a Figaard. Finalizar a leitura de A caçadora de dragões sedenta por mais, e descobrir que a sequência ainda estava em produção, doeu mais do que eu gostaria de admitir. Mas a recompensa dos justos um dia chega, e esse dia chegou meu povo. A rainha aprisionada trouxe de volta esse universo maravilhoso que me conquistou no ato, e deu ainda mais profundidade a tudo aquilo que já conhecíamos. No segundo volume da trilogia Iskari, Kristen Ciccarelli da seguimento aos acontecimentos do livro anterior. A história ganha novos protagonistas e consequentemente uma forma mais ampla de enxergar esse mundo fantástico. De modo geral, temos aqui uma trama independente, cujos personagens possuem dramas próprios, e que pode ser lida fora da sequência, contudo, para uma melhor compreensão geral, recomendo que leiam conforme a ordem de publicação. Dito isso, vamos a resenha!

A rainha aprisionada (The Caged Queen)
Coleção: Iskari #02
Autor (a): Kristen Ciccarelli @KristenCiccarelli
Publicação: Seguinte *Cortesia
ISBN: 9788555340840 | Skoob
Gênero: Fantasia
Ano: 2019
Páginas: 369
Minha avaliação: 4/5★
Firgaard foi governada durante décadas por um rei tirano e manipulador, capaz de condenar povos inteiros apenas para aumentar seu poder. Depois de uma grande batalha, Asha, sua filha, conseguiu derrotá-lo. E, assim, Dax, o primogênito, assumiu o poder ao lado de Roa, sua esposa. Roa é uma forasteira vinda das savanas ― um território sob o domínio de Firgaard, que há anos é oprimido e está prestes a entrar em colapso. O maior desejo da nova rainha, mesmo sabendo que não é bem-vinda em seu novo lar, é mudar a vida de seu povo. O que ela não esperava era encontrar uma chance de alterar o curso do destino e trazer de volta à vida sua irmã gêmea, Essie, morta quando criança em um terrível acidente. O único obstáculo? O novo rei.
Eu amei A Caçadora de dragões incondicionalmente, e embora Roa não tenha despertado em mim uma boa primeira impressão, estava ansiosa demais para saber o que aconteceria a Asha, Torwin, Dax e Safire, para me preocupar com a protagonista desse livro. Não planejava me interessar pela história da rainha nativa e tampouco esperava mudar a visão inicial que tive da personagem. Felizmente Kristen Ciccarelli possui um talento inquestionável para tecer enredos fantásticos das quais não se pode escapar. Fui fisgada e aprisionada pelas histórias antigas que regem a cultura nativa e que são menosprezadas pelos habitantes de Figaard. Porém, não consegui me deixar conquistar por Roa, ao contrário disso, a narrativa só reforçou a antipatia que eu já nutria pela personagem. Esse detalhe específico, não foi capaz de prejudicar minha experiência de leitura, embora tenha me causado alguns aborrecimentos indesejados. No final das contas, foi maravilhoso rever personagens queridos e conhecer mais a fundo suas histórias.

Séries Literárias: Irmandade da Adaga Negra

1 de julho de 2019

Olá cariños!
Hoje vamos falar sobre a Irmandade da Adaga Negra. Já faz um tempão que venho adiando a leitura desses livros, porque né? J. R. Ward tem escrito desenfreadamente sobre este universo, e eu já imaginava que uma vez iniciada, essa leitura me faria prisioneira em definitivo.  Relutei o quanto pude, porém em um dia de puro desânimo, na tentativa de fugir do ócio, me rendi. E não deu outra, estou completamente obcecada e quero devorar cada página de tudo o que essa mulher já escreveu. Mas pesquisando mais a fundo, me deparei com uma série gigantesca, com direito a contos, spin-offs e crossover, que intercalam com os livros da coleção original, tenho certeza que os fãs da IAN estão muito bem servidos, mas não podemos negar que essa vastidão de sequências acabam confundindo os leitores que estão começando a acompanhar essa história agora. Por essas e por outras, resolvi fazer um apanhado de informações que poderão direcionar aqueles que gostariam de embarcar nessa aventura, bem como, servir de guia para aqueles que já acompanham essas publicações. 

[Resenha] Um casamento conveniente - Tessa Dare

17 de junho de 2019

Olá pessoas!
Ano passado tive ótimas primeiras experiências de leitura, conheci séries maravilhosas, e autores que pretendo acompanhar. A Tessa Dare é uma dessas jóias que me conquistou de imediato, então eu não poderia deixar passar uma história de sua autoria, concordam? Dizer que eu meio que amo romances de época, é como chover no molhado, então digo apenas que minha ansiedade por esse livro era tanta que depois de iniciada a leitura, levei apenas algumas horas para chegar ao desfecho. E no final, eu pude mais uma vez apreciar a capacidade da autora de transformar um drama clichê, em uma história única. Um casamento conveniente, é o primeiro livro da série Girl Meets Duke, que conta a trajetória de quatro amigas que desafiam os padrões da sociedade da época, não só na forma como vivem e pensam, mas também em como encontram o amor. A série que chegou ao Brasil este ano, terá seu terceiro volume publicado em agosto, no exterior.

Um casamento conveniente (The Duchess Deal)
Coleção: Girl Meets Duke #01
Autor (a): Tessa Dare @tdare
Publicação: Gutenberg *Cortesia
ISBN: 9788582355831 | Skoob
Gênero: Romance +18
Ano: 2019
Páginas: 256
Minha avaliação: 4/5★
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Com metade do rosto marcado e desfigurado pela guerra, não foi só a aparência do Duque de Ashbury que sofreu mudanças: a rejeição e o olhar de desprezo das pessoas mutilaram também o seu interior. E, já que precisa viver às sombras da sociedade, ele decide que passará seus dias perambulando por Londres durante a noite para assustar todos que cruzarem seu caminho. Mas o tempo passa, e em posse de um grande título, o duque sabe que precisará cumprir o dever de conseguir um herdeiro para seu ducado. Para isso, só existe uma regra: encontrar uma mulher que aceite um casamento de conveniência, lhe dê um herdeiro e desapareça de sua vida. Quando Emma Gladstone, uma costureira, aparece na casa de Ashbury para exigir o pagamento de uma dívida, ele vê ali uma grande oportunidade de acordo e lhe faz a proposta de casamento. Mas o duque deixa claro que, assim que Emma engravidar, ela deverá partir para o interior e sumir para sempre. Ele precisa de um herdeiro. Ela precisa de um bom casamento. Os dois estão dispostos a tudo, desde que não envolva seus corações. Mas será que o amor cabe nas entrelinhas de um contrato?
Se eu alguém me perguntasse, eu diria que essa trama é uma típica releitura de A Bela e a Fera. Em minha breve pesquisa, não encontrei nada que confirmasse essa minha constatação, então não posso garantir que esta foi a intensão da autora, mas existe uma série de referências explícitas, que vão além da aparência do Duque, que reforçam essa minha impressão. E onde eu quero chegar destacando isso? Simples. Em se tratando de uma narrativa composta de elementos tão familiares, é impossível não se sentir em casa, e o melhor, apesar de facilmente reconhecer aspectos já abordados em outras obras, em nenhum momento me prendi as comparações tão comuns em casos do tipo. O fato é que, a autora conseguiu dar novos rostos e identidade a um enredo clichê, além de ter tornado os dramas vividos por Emma e pelo Duque, mais profundos e críveis, o que consequentemente ampliou sua capacidade de comover o leitor. Então sim, você já deve ter lido uma história com base semelhante a esta, mas se puder olhar além das cartas marcadas, encontrará um doloroso porém encantador processo de cura.

[Resenha] Mulheres na luta - Marta Breen e Jenny Jordahl

6 de abril de 2019

Olá personas!
Temos vivido tempo difíceis, onde lutas centenárias em prol de direitos e liberdade passaram a ser questionadas e criticadas indiscriminadamente. Acredito na evolução e no crescimento do indivíduo como pessoa, mas tenho notado um retrocesso gritante na forma de pensar de uma parcela crescente da população. Enquanto uns estão dando o sangue, literalmente, para que todos possamos ser respeitados, vejo outros banalizando movimentos importantes, repetindo que tudo não passa de "mimimi", berrando que racismo não existe e que feminicídio é exagero. Em parte isso pode ser associado ao mal caratismo de alguns que insistem em mascarar nossa realidade evidente, mas em parte, isso se deve a ignorância. Já dizia Edmund Burke, "Um povo que não conhece a sua história, está fadado a repeti-la". Em tempos de intolerância, arrogância e empatia escassa, eu quero que vocês conheçam Mulheres na luta, um livro importante que trás a luz fatos históricos que baseiam o feminismo, uma causa legítima e essencial para a autonomia feminina. 

Mulheres na luta (Kvinner i kamp)
Autor (a): Marta Breen e Jenny Jordahl @marta.breen
Publicação: Seguinte *Cortesia
ISBN: 9788555340802 | Skoob
Gênero: HQ
Ano: 2019
Páginas: 128
Minha avaliação: 5/5★
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Há 150 anos, a vida das mulheres era muito diferente: elas não podiam tomar decisões sobre seu corpo, votar ou ganhar o próprio dinheiro. Quando nasciam, os pais estavam no comando; depois, os maridos. O cenário só começou a mudar quando elas passaram a se organizar e a lutar por liberdade e igualdade. Neste livro, Marta Breen e Jenny Jordahl destacam batalhas históricas das mulheres — pelo direito à educação, pela participação na política, pelo uso de contraceptivos, por igualdade no mercado de trabalho, entre várias outras —, relacionando-as a diversos movimentos sociais. O resultado é um rico panorama da luta feminista, que mostra o avanço que já foi feito — e tudo o que ainda precisamos conquistar.
Essa é uma daquelas leituras que quando finalizada te torna maior e melhor. Um daqueles livros que pode facilmente ser indicado para o mundo, e que carrega uma riqueza inestimável, o conhecimento puro e simples. Juntas a jornalista e escritora Marta Breen e a ilustradora e cartunista Jenny Jordahl, fizeram um trabalho esplendido que enche os olhos e o coração. Mulheres na luta é uma obra prima, de beleza inquestionável, seja no que se refere a diagramação impecável ou em seu conteúdo rico e didático. Um compilado de acontecimentos históricos que representam conquistas valiosas do movimento feminista. Durante a narrativa é possível vislumbrar o surgimento do feminismo, entender qual seu conceito e suas principais lutas, e acompanhar sua evolução através de eventos importantes que marcaram grandes conquistas para o movimento. A autora nos apresenta mulheres empoderadas que enfrentaram um sem número de dificuldades enquanto buscavam incansavelmente por direitos básicos como o voto, decidir pelo próprio corpo, pela liberdade de amar, de aprender ou simplesmente de ser.

Catálogo Literário: Sidney Sheldon

4 de abril de 2019

Hello peoples!
Hoje quero apresentar a vocês um dos autores mais admirados da minha estante. Se houver amanhã de Sidney Sheldon, foi o primeiro livro que me fez perder o fôlego, o tipo de experiência impossível de esquecer e que me acompanha há exatos onze anos. Apesar de ter feito muitas outras leituras antes desta, considero que este livro foi o começo de tudo, foi a partir desta história que não consegui mais parar de ler. Acredito que todo leitor tenha uma obra ou autor, a quem pode responsabilizar por despertar seu amor pela literatura. Para mim foram Se houver amanhã e o Sidney Sheldon. E como não poderia ser diferente, claro que busquei saber mais desse escritor, conheci outras obras de sua autoria, passei a admirá-lo ainda mais por seus feitos e versatilidade, e assim que possível iniciei minha coleção. Tive a oportunidade de ler quase todos os livros dele, o que me proporcionou experiências positivas em quase sua totalidade, mas mesmo sendo um dos meus autores favoritos, tenho sido relapsa e não costumo falar muito de suas obras aqui. Mas isto está prestes a mudar.

Primeiras impressões: Amor nas Highlands de Suzanne Enoch

2 de abril de 2019

Hello peoples!
E lá vamos nós para mais um mês. Como em todos os anos anteriores, neste criei algumas metas e apesar de estar me empenhando bastante, estou longe de cumpri-las. Ainda estou buscando uma rotina confortável para conseguir conciliar todas as minhas responsabilidades atuais, por isso venho tentando de tudo um pouco para ver o que se encaixa melhor, já me permiti desacelerar, relaxar, descansar e tudo mais nesse sentido, mas eu sou o tipo de pessoa que precisa de uma certa pressão pra funcionar como se deve, então abril será o mês de me cobrar, nada intenso, só decidi seguir a risca (dentro do possível) as listas e os cronogramas que venho criando a anos. Diante disso me permitam confidenciar que o post de hoje é o improviso de uma meta não cumprida. Mas isso, é só um ponto no meio do oceano, e no final das contas vai dar tudo certo. Torçam por mim.

[Resenha] Como num filme - Lauren Layne

8 de março de 2019

Olá pessoas!
Hoje vamos conversar um pouquinho sobre mais um clichê repleto de referências inesquecíveis. A história da vez é Como num filme, um prequel da série Recomeços de Lauren Layne, sendo assim, a cronologia coloca os acontecimentos desta trama antes dos que ocorrem no livro um, mesmo assim, não existe obrigatoriedade em seguir um esquema específico de leitura, mas se me permitem um conselho, considero que a experiência será melhor aproveitada se as obras forem lidas conforme a ordem de publicação. No que diz respeito aos livros da Lauren, de modo geral, meu primeiro contato com a escrita da autora foi maravilhoso, ler Mais que amigos, proporcionou aquele quentinho no coração e me fez querer ler tudo desta mulher. No entanto, o primeiro livro desta série, Em pedaços, me trouxe alguns questionamentos e incertezas, e quem leu minhas impressões sabe bem que não foi uma experiência muito positiva, mesmo assim senti uma necessidade enorme de saber o que de fato aconteceu com o Ethan. E já adianto que desta vez (e mais uma vez), fiquei bem satisfeita.

Como num filme (Isn't She Lovely)
Coleção: Recomeços #0.5
Autor (a): Lauren Layne @_laurenlayne
Publicação: Paralela *Cortesia
ISBN: 9788584391288 | Skoob
Gênero: Romance +18
Ano: 2018
Páginas: 224
Minha avaliação: 4/5★
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As únicas coisas que o mauricinho Ethan e a rebelde Stephanie têm em comum são o curso de cinema na Universidade de Nova York e o roteiro que precisam desenvolver juntos. Mas, quando a proposta de recriar clássicos de Hollywood se confunde com a realidade, eles acabam se tornando os protagonistas de uma história de amor digna de Oscar! Ela quer um quarto confortável em uma boa casa. Ele quer ficar longe de sua ex. Eles precisam de uma boa nota. Convencidos a ajudar um ao outro, os dois entram em um acordo: Stephanie será a namorada de mentirinha de Ethan enquanto ele a deixa morar em seu apartamento. Para isso, ela deverá fingir ser uma perfeita lady: discreta, arrumadinha e, claro, completamente apaixonada… igualzinha à personagem do filme que estão criando. Contudo, à medida que os dois se aproximam, Ethan se vê completamente apaixonado pela garota cheia de mistérios e contradições ao seu lado. Agora, ele vai ter que decidir: será que seus sentimentos são pela Stephanie de verdade? Ou apenas pela versão que ele criou?
Acredito que a maioria, se não todos, já ouviram falar do longa Uma linda mulher, um clássico da teledramaturgia interpretado pela diva Julia Roberts e o eterno galã Richard Gere, mas se você viveu os últimos anos embaixo de uma pedra e não sabe do que eu estou falando, fique calmo que eu te conto tudo. A enredo gira em torno de Vivian (Julia Roberts), uma garota de programa que é contratada por Edward (Richard Gere), para acompanhá-lo por uma semana, nesse meio tempo, Vivian ganha um banho de loja, presentes e como já é de se imaginar se aproxima consideravelmente do executivo. Isso é de conhecimento geral, o que eu não fazia ideia é que não só esta história mas tantas outras que seguem essa linha, como o filme Ela é demais e a novela global Totalmente demais, foram inspirados no mito do Pigmaleão, que resumidamente, fala sobre um escultor que ao tentar reproduzir a mulher ideal, acabou apaixonando-se por sua obra, nada mais nada menos que uma estátua de pedra. Tendo como base essas breves explanações, vamos a resenha!

[Resenha] Um reino de sonhos - Judith McNaught

6 de março de 2019

Olá pessoas!
Hoje é dia de reafirmar minha paixão nada secreta pelos romances medievais, eu diria até que supera meu amor pelos apaixonantes romances de época. Quem me conhece sabe bem o quanto amo toda a pompa presente nas temporadas londrinas, os bailes, as debutantes e todos aqueles laços e fitas, nem preciso falar que os lordes, suas casas de campo e qualquer outra coisa envolvida neste cenário enche meus olhos, no entanto, não posso negar que os guerreiros Higlanders, os clãs e os castelos medievais, me deixam em êxtase. É nessa hora que meu desejo de ter nascido na Escócia de outros séculos fala mais alto, sendo assim, a história de hoje me leva para casa, não a que eu nasci de fato, mas aquela onde meu coração habita. Um reino de sonhos é o primeiro livro da trilogia Dinastia Westmoreland de Judith McNaught. Tendo isso em mente, venham conhecer esse hino arrebatador.

Um reino de sonhos (A Kingdom of Dreams)
ColeçãoDinastia Westmoreland #01
Autor (a): Judith McNaught @jumcnaught
Publicação: Bertrand Brasil *Cortesia
ISBN: 9788528622324 | Skoob
Gênero: Romance +16
Ano: 2018
Páginas: 378
Minha avaliação: 4/5★
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Royce Westmoreland, o “Lobo Negro”, é enviado pelo rei da Inglaterra para invadir a Escócia. Quando seu irmão, Stefan, sequestra Jennifer e Brenna Merrick, filhas de um lorde escocês, do convento onde vivem, as vidas de Royce e Jennifer se entrelaçam. Ele, um poderoso guerreiro que já ganhou muitas batalhas, não vê a hora de encontrar uma mulher que o amará pelo homem que é, não pelo medo inspirado por sua lenda. Ela, uma jovem rebelde em busca do amor e da aceitação de seu clã, mesmo na condição de prisioneira, não se deixa abalar pela fama de seu arrogante captor. Conforme os conflitos entre os dois se tornam mais frequentes, a urgência de se entregarem um ao outro só aumenta. Certa noite, quando ele a toma apaixonadamente nos braços, desperta nela um desejo irresistível. Mas, se Jennifer seguir seu coração, perderá tudo aquilo pelo que vem lutando e jurou honrar.
Sempre que me proponho a ler qualquer livro de ficção que não seja contemporâneo, procuro antes de tudo entender o ambiente em que a história se desenrola, isso porque a depender de onde ou quando as coisas acontecem, uma dose extra de compreensão passa a ser indispensável. Quem está acostumado a ler romances medievais conhece bem algumas características que estão quase sempre presentes nesses enredos e que podem gerar certo desconforto, a exemplo disso destaco os mocinhos que são quase sempre guerreiros calejados que exalam grosseria, essa é quase uma constante que pode ou não ser atenuada por uma mocinha a altura que não se deixe oprimir. Essa trama possui um pouco (muito) dos dois, ambos protagonistas possuem personalidades fortes e bem definidas o que torna os embates entre eles ora empolgantes, ora extremamente irritantes, mas o que de fato quero destacar aqui é a narrativa dinâmica, a variedade de cenários e os incontáveis acontecimentos, que tornaram esta uma das melhores histórias do gênero que já li na vida.

[Resenha] The Chase - Elle Kennedy

2 de março de 2019

Hello peoples!
Depois de conquistar inúmeros corações com Amores improváveis, Elle Kennedy está de volta com Briar U, o spin-off que trás o que há de melhor nesse universo divertido e repleto de abordagens importantes. The Chase, é o primeiro livro desta nova série e será publicado no Brasil pela Editora Paralela, a obra já está em pré-venda, com previsão de lançamento para 15/03. Felizmente, graças a nossa parceria com o grupo Companhia das Letras, tive acesso a uma ARC (uma espécie de prova antecipada em e-book, com o conteúdo integral a ser publicado) que me permitiu estar falando desta história hoje aqui. Então "amores e amoras" segurem a emoção, preparem o coração e venham comigo saber o que os alunos da universidade Briar e nosso quarteto preferido estão aprontando.

The chase, a busca de Summer e Fitz (The chase)
Coleção: Briar U #01
Autor (a): Elle Kennedy @ElleKennedy
Publicação: Paralela *ARC
ISBN: B07NWXDCJZ | Skoob
Gênero: Romance +16
Ano: 2019
Páginas: 300
Minha avaliação: 4/5★
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Todo mundo diz que os opostos se atraem. E deve ser verdade, porque não tem nada que explique minha atração por Colin Fitzgerald. Ele não faz meu tipo e, o pior de tudo, me acha superficial. Essa visão distorcida que ele tem de mim é o primeiro ponto contra. Também não ajuda que ele seja amigo do meu irmão. E que o cara que mora com ele tenha uma queda por mim. E que eu tenha acabado de me mudar para a casa deles. Mas isso não importa. Estou ocupada o bastante com uma faculdade nova, um professor que não larga do meu pé e um futuro incerto. Além do mais, Fitzy deixou bem claro que não quer nada comigo, embora tenhamos uma química de dar inveja a qualquer casal. Nunca fui de correr atrás de homem, e não vou começar agora. Então, se o meu companheiro de apartamento gato finalmente acordar e perceber o que está perdendo... Ele sabe onde me encontrar.
Há mais ou menos um ano e meio eu me despedia de Amores improváveis e anunciava minha esperança depositada nesse spin-off que na época estava sendo escrito. Acredito que não fui a única a me sentir órfã desses personagens tão queridos e por isso, mal posso conter minha empolgação ao estar aqui compartilhando com vocês o quão maravilhoso foi este reencontro. Garret, Hannah, Logan, Dean, Allie, Tucker e Sabrina, uns mais que os outros, se fazem presentes nesse primeiro livro de Briar U, é maravilhoso poder ter acesso, mesmo que a apenas alguns vislumbres da vida que todos eles estão levando, e constatar que, todos sem exceção seguem crescendo, tanto pessoal como profissionalmente. Mas o foco aqui é outro, e como não poderia ser diferente, mais uma vez a Elle mostra a que veio. Assim como os demais livros da Kennedy, a história de Summer e Fitz trabalha temáticas pertinentes, tais como assédio, alienação parental, déficit de aprendizagem, preconceito, tudo isso levando em conta a seriedade dos assuntos mas sem perder a leveza característica das narrativas da autora.

[Resenha] Sob águas escuras - Robert Bryndza

22 de fevereiro de 2019

Hello peoples!
Finalmente consegui realizar o desejo de ler algo do Robert Bryndza. Claro que começar uma série por seu terceiro livro não é o ideal mas, a quem interessar, já adianto que não atrapalha muito, perde-se alguns detalhes importantes sobre a vida pessoal e profissional da detetive (por isso recomendo a leitura na ordem de publicação), mas não afeta o entendimento sobre o a caso a ser resolvido. Sob águas escuras é o terceiro livro da série Detetive Erika Foster, que possui seis livros publicados no exterior e quatro no Brasil, e conta a trajetória profissional e pessoal de uma investigadora de homicídios. Antes de tudo quero deixar registrado que embora este livro não tenha me alcançado como eu gostaria, o autor possui um talento incontestável e digno dos elogios que tem recebido, que pode ser facilmente constatado na profundidade desta trama visceral, sendo assim, tomem minhas impressões por aquilo que elas são, uma manifestação pessoal e intransferível. Cada leitor absorve uma mesma história de formas diferentes. Dito isto, vamos ao que interessa.

Sob águas escuras (Dark Water)
Coleção: Detetive Erika Foster #03
Autor (a): Robert Bryndza @robertbryndza
Publicação: Gutenberg *Cortesia
ISBN: 9788582355022 | Skoob
Gênero: Suspense
Ano: 2018
Páginas: 322
Minha avaliação: 3/5★
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Quando a Detetive Erika Foster vasculha, com sua equipe, um lago artificial nos arredores de Londres em busca de uma valiosa pista de um caso de narcóticos, ela encontra muito mais do que eles estavam procurando. Do fundo do lago são recuperados dois pacotes: um deles contém 4 milhões de libras em heroína. O outro… o esqueleto de uma criança. Os restos mortais são de Jessica Collins, uma garota desaparecida há 26 anos e que foi a principal manchete de todos os noticiários da época. Erika, então, precisa revirar o passado e desenterrar os traumas da família Collins para descobrir mais sobre o trabalho de Amanda Baker, a detetive original do caso – uma mulher torturada pelo seu fracasso na busca por Jessica. Muitos mistérios envolvem esse crime, e alguém que não quer que o caso seja resolvido fará de tudo para impedir que Erika Foster descubra a verdade.
Esta é a segunda resenha que escrevo deste livro, depois de horas digitando cheguei a conclusão de que o primeiro texto estava longe de expressar o que essa leitura significou pra mim. Não me lembro a última fez que tive tanta dificuldade em descrever uma leitura neutra (nem amei e nem odiei), mas aqui estou. Já faz muito tempo que sou apaixonada por histórias de suspense e mistério, descobri os thrillers através dos livros do Sidney Sheldon e desde então sempre que posso estou dando chances a novos autores do gênero. Robert Bryndza é um autor hiper bem falado no meio literário, o que me permitiu acompanhar o hype gigantesco que existe sobre suas obras, então juntando o útil ao agradável, decidi que já era hora de conhecer algo dele. No final das contas minha opinião não vai de encontro a da maioria, uma vez que a obra não me ganhou por completo, mas também não destoa totalmente, já que não posso negar que Bryndza possui diversas qualidades de escrita que não podem ser ignoradas. Para mim, Sob águas escuras é mediano, apesar da enorme capacidade para ser magnífico.

Das páginas para a tela: O sol também é uma estrela

16 de fevereiro de 2019

Hello peoples!
Hoje é dia de falar sobre mais uma adaptação que está mexendo com a ansiedade dos leitores. O sol também é uma estrela estréia este ano e embora ainda falte alguns meses para isto, reuni aqui algumas informações sobre o longa, dessa forma tanto os fãs da obra como os que tem curiosidade de saber mais a respeito, já podem ir se organizando para o evento tão esperado. Conforme as novidades forem surgindo, este post será atualizado, então fiquem de olho.

[Resenha] Desejar - Nina Lane

2 de fevereiro de 2019

Olá pessoas!
Estou de volta com a história de um dos casais mais reais que tive a oportunidade de ler na vida. E como drama pouco é bobagem, estejam preparados para sofrer e se apaixonar ainda mais pela trajetória de Dean e Olivia. Mais uma vez Nina Lane prova que é possível construir um romance sensual e profundo dentro do gênero Erótico e trás uma história cheia de nuances e um enredo digno com cenas de tirar o fôlego sem os excessos que estamos acostumados a encontrar em obras do tipo. Uma trama composta por elementos envolventes dispostos na medida certa que tem me conquistado a cada novo título. Desejar é o segundo volume da série Espiral do desejo, composta por cinco livros e três contos já publicados no exterior.

Desejar (Allure)
Coleção: Espiral do Desejo #02
Autor (a): Nina Lane @ninalane
Publicação: Paralela *Cortesia
ISBN: 9788584391127 | Skoob
Gênero: Erótico +18
Ano: 2018
Páginas: 320
Minha avaliação: 4/5★
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Depois de quase verem seu casamento destruído por mentiras e desilusões, Dean e Olivia retomam sua jornada mais unidos e apaixonados do que nunca. O professor de história medieval e sua amada esposa estão determinados a consertar os erros do passado e sabem que, para isso, terão que unir forças para derrubar barreiras erguidas ao longo de anos. Uma inesperada crise envolvendo os pais de Dean acaba, contudo, dragando-o de volta à espiral de culpa, ressentimento e amargura que marcou sua juventude. Tudo o que ele mais quer é proteger Olivia, mas, dessa vez, ela se recusará a cumprir o papel de esposa frágil e delicada. Ao lado de seu grande amor, Olivia enfrentará os mais terríveis fantasmas da família West — até mesmo os segredos escondidos a sete chaves.
No instante em que terminei a leitura de Despertar soube que, primeiro, Olívia ainda tinha muito para amadurecer e segundo, que o passado de Dean possuía marcas tão profundas quanto o da esposa. Este é o segundo livro de uma série e é através dele que podemos dar mais alguns passos rumo ao desconhecido e adentrar na intimidade e rotina diária de dois personagens super queridos enquanto eles lutam para construir uma vida em comum, então estejam preparados, em Desejar temos a oportunidade de conhecer e entender melhor os medos e receios que fazem parte da vida deste casal. Somos convidados a sonhar e torcer para que eles alcancem a estabilidade e a felicidade plena, mas também somos sacudidos por acontecimentos dolorosos e atingidos por decepções e angústias. Os componentes dessa ficção desafiam nosso senso de realidade, que é estimulado a cada virar de páginas e a cada cena que de tão bem escrita soa quase palpável. As provações continuam e os obstáculos estão maiores...

[Resenha] Em pedaços - Lauren Layne

16 de janeiro de 2019

Olá personas!
Quem leu minha resenha de Mais que amigos sabe bem o quanto me encantei pela escrita da Lauren Layne, a leveza empolgante da primeira história da autora a qual tive acesso, despertou meu interesse para as suas demais publicações, e este é o motivo exato de estarmos falando desse livro hoje. Estou sempre em busca de escritas que aprisionam, autores capazes de criar desde o universo mais simples ao mais complexo que te obrigam a devorar um livro, leituras que te deixam ansioso por mais, e quando encontro algo que se aproxime pelo menos um pouco disto, o interesse é imediato. Confesso  que tendo como base minha primeira experiência, pensei que sempre encontraria histórias leves e previsíveis, bem no estilo comédia romântica de Mais que amigos, então imaginem minha surpresa ao descobrir que este trás um drama realista e até polêmico (?). O fato é que há quem ame, há quem odeie e há quem esteja confuso com relação a esta história. Querem saber o que eu achei? Então chega mais! Em pedaços é o primeiro livro da série Recomeços.

Em pedaços (Broken)
Coleção: Recomeços #01
Autor (a): Lauren Layne @_laurenlayne
Publicação: Paralela *Cortesia
ISBN: 9788584391172 | Skoob
Gênero: Romance +18
Ano: 2018
Páginas: 248
Minha avaliação: 2/5★
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Aos vinte e dois anos, Olivia Middleton tem Nova York aos seus pés. Por fora, ela é a garota perfeita — linda, inteligente e caridosa — mas, por dentro, guarda um segredo terrível: um erro que a afastou das duas únicas pessoas que realmente importavam na sua vida. Determinada a esquecer o passado, ela deixa Manhattan e vai trabalhar como cuidadora de um soldado recém-saído da guerra. O que ela não esperava era que seu paciente seria um jovem enigmático de vinte e quatro anos tão amargurado quanto atraente. Paul Langdon está furioso — com o mundo, com a vida, com o seu pai e, principalmente, consigo mesmo. Depois de sofrer na pele os horrores da Guerra do Afeganistão, a última coisa que ele quer é a companhia de uma princesinha nova-iorquina linda, mimada e irritante. A presença de Olivia parece tóxica para Paul: ela o incomoda, mas ele não consegue afastá-la, por mais que tente. 
Já faz um tempo que leio releituras de contos de fadas, me lembro de, em minha primeira experiência, ter ficado em êxtase com a nova história que surgia a partir de algo que me era tão familiar, desde então tenho procurado dar uma certa atenção a livros do tipo, sempre que tenho uma oportunidade. Mas desta vez eu acabei nem levando em consideração o fato desde ser uma recontagem de A bela e a fera, estava tão empolgada por ter a chance de ler algo da Lauren Layne novamente, que me senti como aqueles compradores desesperados que invadem as lojas em dia de Blackfriday. Mal havia recebido o pacote das mãos do carteiro e já estava passando esse livro na frente de todas as outras leituras que havia programado. Pode-se dizer que fui com muita sede ao pote e, como quase sempre acontece, o que encontrei não era bem o que eu esperava/buscava. Aquele lance dos autores conseguirem se reinventar a cada novo projeto. E que graça teria se todas as histórias fossem iguais, não é mesmo? Então, Em pedaços, está longe de ser doce e empolgante como Mais que amigos, mas isso não significa que ele não tenha algumas das melhores características de escrita da autora. No final das contas ele é diferente. Só queria que vocês estivessem preparados para isto, porque eu definitivamente não estava.

Primeiras impressões: Sob águas escuras de Robert Bryndza

10 de janeiro de 2019

Olá pessoas!
Eu deveria estar postando hoje a resenha da minha primeira leitura do ano, mas infelizmente estou presa em uma trama que não flui mas também não me deixa partir pra outra, sendo assim, hoje vamos falar de um livro que estou tentando ler a vários meses e quem sabe depois de externar alguns pontos eu finalmente consiga concluí-la. O livro em questão é Sob águas escuras de Robert Bryndza (fãs do autor por favor não me odeiem), que trás uma história mega interessante, um suspense digno mas um ritmo morno que tem me feito arrastar correntes enquanto o leio. Querem saber mais? Então vamos as minhas primeiras impressões.

[Resenha] Perigo para um inglês - Sarah MacLean

6 de janeiro de 2019

Hello people!
Hoje é dia de se apaixonar por mais um romance de época arrebatador. Ano passado fiz ótimas descobertas, e graças a isto vos apresento mais uma autora que a muito tempo desejava ler, e graças as oportunidades da vida cá estou eu gritando para o mundo ouvir que SIIIM, essa mulher escreve maravilhosamente bem e novamente SIIIM, eu pretendo ler todos os livros que ela já publicou. Obviamente vocês já devem ter percebido que comecei a ler esta série pelo terceiro livro, por favor não me julguem, não é do meu feitio fazer esse tipo de coisa, mas as vezes uma leitora precisa passar por cima das manias em favor de uma boa história, não concordam? De todo modo, essa minha pequena trapaça não chegou a atrapalhar minha leitura em nada, um spoilerzinho aqui e outro ali sobre os livros anteriores, mas nada que prejudicasse de fato os mistérios de tais narrativas. Perigo para um inglês é o primeiro livro da série Escândalos e Canalhas de Sarah MacLean, e conta a história de Seraphina a mais velha das irmãs perigosas. Logo logo vou publicar um guia dessa e das outras séries da autora que estão interligadas, fiquem de olho! Agora vamos a resenha?

Perigo para um inglês (The Day of the Duchess)
Coleção: Escândalos e Canalhas #03
Autor (a): Sarah MacLean @sarahmaclean
Publicação: Gutenberg *Cortesia
ISBN: 9788582355121 | Skoob
Gênero: Romance
Ano: 2018
Páginas: 304
Minha avaliação: 5/5★
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Malcolm Bevingstoke, o Duque de Haven, viveu os últimos três anos na solidão auto-imposta, pagando o preço por um erro, e perdendo, para sempre, um amor. Mas Haven precisa de um herdeiro, o que significa que ele deve encontrar uma esposa até o final do verão. Há apenas um problema – ele já tem uma… Depois de anos no exílio, Seraphina, a Duquesa de Haven, retorna a Londres com um único objetivo – encontrar a felicidade, livrando-se do homem que partiu seu coração. Mas o marido lhe oferece um acordo: ela poderá ter sua liberdade, assim que encontrar uma substituta. Isso significa que terá que passar o verão com o marido que ela não quer, mas que, de alguma forma, não consegue resistir. O Duque tem apenas um verão para estar com a esposa e convencê-la de que, apesar do passado, ele poderá tornar o felizes para sempre, uma realidade todos os dias.
Não é de hoje que sou completamente apaixonada por romances de época, não importa o quando eu leia sempre vou desejar ler mais de livros do tipo. Eis aqui um vício do qual eu não abro mão. Depois de treze anos de leitura assídua não seria de estranhar caso eu já demonstrasse algum sinal de desânimo com tais obras, mas o que ocorre é exatamente o contrário. Isso ganha intensidade quando me deparo com escritoras e obras como estas, juro que essa experiência fez com que eu me sentisse descobrindo a leitura novamente. Nem tanto pela história em si, mas pela escrita deliciosa da Sarah MacLean que nos guia por um enredo apaixonante, e além disso por personagens perfeitamente imperfeitos como Sera e Malcom, que nos desafia a julgá-los, por uma trama amarradinha, onde se é impossível traçar rotas paralelas, por um amor arrebatador que cativa... Enfim, por um conjunto harmônico que torna até o mais previsível dos clichês uma aventura de tirar o fôlego e parar o coração.

Das páginas para a tela: After

4 de janeiro de 2019

Olá pessoas!
E lá vamos nós para mais um ano repleto de obras que serão adaptadas e de ideias que serão postas em prática. Então, juntando o útil ao agradável, cá estamos nós estreando mais uma coluna (eu sei, já temos milhões por aqui). Dessa vez vamos focar nas obras que estão em fase de adaptação, os posts contarão com informações gerais e serão atualizados frequentemente até o lançamento do projeto final. Dito isto, vamos ao primeiro filme desse nosso novo bloco.

[Resenha] 13 segundos - Bel Rodigues

2 de janeiro de 2019

Olá personas!
Um novo ano se fez e com ele novas metas e objetivos, mas antes preciso organizar algumas pendências que ficaram do ano que passou, então preparem-se porque esta mana aqui está disposta a colocar ordem na casa. Esta é apenas a primeira de tantas resenhas que já deveriam ter saído mas que por N motivos acabaram atrasando, vou tentar intercalar as pendências com as novas leituras e quem sabe assim agradar a gregos e troianos. 13 segundos é o romance de estréia da youtuber Bel Rodrigues, já conheço a autora a alguns anos e embora não acompanhe com frequência suas publicações tenho grande admiração por alguns de seus posicionamentos morais e sociais, sendo assim a leitura dessa história veio com uma dose extra de expectativa. Acredito que você já deve ter lido inúmeras resenhas desta obra, uma vez que ela foi sucesso de vendas e críticas ano passado, mesmo assim te peço um pouco do seu tempo para lhe apresentar minhas impressões. Vamos a resenha?

13 segundos
Autor (a): Bel Rodrigues @belrodrigues
Publicação: Galera Record *Cortesia
ISBN: 9788501114990 | Skoob
Gênero: Romance
Ano: 2018
Páginas: 304
Minha avaliação: 3/5★
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O fim de um relacionamento é sempre um período difícil, mas isso se intensifica quando você está no último ano do colegial e precisa decidir o que será do seu futuro. Lola sabe que a decisão foi o melhor para os dois, mas aquela saudade de alguém que estava sempre presente é inevitável. Agora, tudo que Lola quer é deixar isso para trás e focar em pôr a vida em ordem novamente, se redescobrindo após um relacionamento que exigiu tanto dela e reavaliando suas prioridades: estudo, amigos, família e o canto, sua maior paixão. Com o corte do coral das atividades extras, a garota finalmente decide ouvir seus amigos e resolve criar um canal no YouTube para postar alguns covers, nada mais do que um hobby para substituir seu tão amado coral. Focada em não se relacionar seriamente e aproveitar as festas do último ano, tudo parece se alinhar quando Lola conhece John, um intercambista que busca exatamente o mesmo que ela: se divertir e criar memórias inesquecíveis. Entre conselhos sinceros, noites quentes e provas do Ensino Médio, a única coisa que Lola não poderia prever era o quão rápido tudo poderia desmoronar. Em treze segundos, especificamente.
Li esse livro a vários meses atrás, e a falta de inspiração para falar sobre ele na época é a principal causa dessa resenha ter atrasado tanto. Isso se deu em parte porque eu não estava em um momento bom para escrever o que quer que seja, e em parte porque 13 segundos não correspondeu as minhas expectativas. Claro que isso não tira os méritos da história, contudo levei mais tempo do que eu gostaria para poder aceitar e finalmente entender os rumos que a trama seguiu. Não sou nenhuma expert em críticas literárias, mas desde que iniciei nesse universo procuro ver toda e qualquer história por vários ângulos. Gosto de mesmo não concordando, buscar entender as razões dos personagens e autores. Obviamente nem sempre sou bem sucedida nesta missão. Com esta história em específico, me peguei em um emaranhado de satisfação e decepção, a Bel possui uma escrita viciante e abordou de forma leve e direta assuntos pertinentes e relevantes, mas infelizmente forçou a barra em algumas questões que talvez tenham passado batido para a maioria, mas no final das contas me incomodaram consideravelmente.