[Resenha] Anna vestida de sangue - Kendare Blake

26 de junho de 2018

Hello peoples!
Hoje irei falar sobre minha releitura mais recente. Não costumo reler muitos livros mas vez ou outra me permito fazê-lo, nesse caso em especial julguei necessário, uma vez que li Anna vestida de sangue a mais de um ano e já havia esquecido muitos detalhes de sua história, e como pretendo ler o segundo volume da duologia que foi lançado este ano, achei interessante resgatar essas memórias perdidas. Quanto a resenha, esta é a segunda vez que escrevo, isto porque enquanto relia a primeira me incomodei com alguns aspectos do texto, sendo assim cá estou eu "matando dois coelhos com uma cajadada só". Agora tenho a história de Anna fresca em minha memória e posso trazer um texto de melhor qualidade para vocês. Dito isto, já podemos seguir para o momento em que lhes apresento os mistérios que envolvem esta garota.

Anna vestida de sangue (Anna Dressed in Blood)
Coleção: Anna #01
Autor (a): Kendare Blake @KendareBlake
Publicação: Verus
ISBN: 9788576864431 | Skoob
Gênero: Suspense
Ano: 2016
Páginas: 252
Minha avaliação: 4/5★
Cas Lowood herdou uma vocação incomum: ele caça e mata os mortos. Seu pai fazia o mesmo antes dele, até ser barbaramente assassinado por um dos fantasmas que perseguia. Agora, armado com o misterioso punhal de seu pai, Cas viaja pelo país com sua mãe bruxa e seu gato farejador de espíritos. Juntos eles vão atrás de lendas e folclores locais, tentando rastrear os sanguinários fantasmas e afastar distrações, como amigos e o futuro.Quando eles chegam a uma nova cidade em busca do fantasma que os habitantes locais chamam de Anna Vestida de Sangue, Cas espera o de sempre: perseguir, caçar, matar. Mas o que ele encontra é uma garota envolta em maldições e fúria, um espírito fascinante, como ele nunca viu. Ela ainda usa o vestido com que estava no dia em que foi brutalmente assassinada, em 1958: branco, manchado de vermelho e pingando sangue. Desde então, Anna matou todas as pessoas que ousaram entrar na casa vitoriana que ela habita. Mas, por alguma razão, ela poupou a vida de Cas. Agora ele precisa desvendar diversos mistérios, entre eles: Por que Anna é tão diferente de todos os outros fantasmas que Cas já perseguiu? E o que o faz arriscar a própria vida para tentar falar com ela novamente?
Antes de tudo, quero deixar registrado o meu contentamento por ter me permitido reler este livro. Mesmo tendo em mente que poderia ter esquecido um ou outro detalhe importante da história, não estava preparada para me deparar com todas as informações que deixei pra trás. Sério mesmo, fiquei surpresa em demasia, pois enquanto relia, fui dominada pela sensação de que estava pegando esta obra pela primeira vez. Enquanto me reconectava com a obra peguei lembrando da série Sobrenatural, que por hora é a única referência que tenho para histórias de caçadores de fantasmas, e no final das contas o enredo trás algumas semelhanças que ficam evidentes a cada virar de páginas.  Admito que minhas lembranças escassas acabaram por tornar a experiência satisfatória, já que mais uma vez me vi presa numa teia repleta de mistérios e acontecimentos sinistros, que me envolveram e angustiaram na mesma medida. 

Flip pop: O festival de literatura pop

24 de junho de 2018

Olá cariños!
Hoje vamos falar um pouquinho sobre a FLIP POP, o Festival da literatura pop criado pela Editora Seguinte, selo jovem do Grupo Companhia das Letras. O evento este ano terá sua segunda edição e contará com diversos convidados nacionais e internacionais, além do apoio de outras editoras. Visando aproximar ainda mais leitores e autores, o festival trará diversas atividades e presenteará os participantes com brindes. Como infelizmente não poderei estar presente, deixo aqui algumas informações pertinentes que podem ser úteis aos que desejam comparecer. 

[Resenha] Ele - Elle Kennedy e Sarina Bowen

22 de junho de 2018

Olá carinõs!
Recentemente recebi uma proposta do grupo Companhia das letras, para realizar a leitura da prova antecipada de Ele, quando Ryan conheceu James, um erótico LGBT+ que será lançado pela editora paralela no final deste mês. E como a obra já havia despertado meu interesse desde o anúncio de sua publicação, não pensei duas vezes antes de agarrar esta oportunidade com as duas mãos. Considero o livro escrito por Elle Kennedy e Sarina Bowen, um desafio autoimposto, uma vez que até o momento não havia lido nada do gênero. Mesmo assim, não tive dúvidas de deveria dar uma chance a história desses dois. Ainda não conhecia a escrita da Sarina, mas depois de ter lido e amado incondicionalmente a série Amores improváveis, tenho confiança suficiente na Elle para arriscar em tudo que ela se propor a escrever. Ele, é o primeiro livro de uma duologia, já publicada integralmente no exterior, que aborda de forma direta, instrutiva e responsável o relacionamento homoafetivo, além de não se privar daquele toque de sensualidade comum aos casais. 

Ele (Him)
Coleção: Him #01
Autor (a): Elle Kennedy e Sarina Bowen @sarinabowen
Publicação: Paralela *Cortesia
ISBN: 9788584391202 | Skoob
Gênero: Erótico + 18, LGBT +
Ano: 2018
Páginas: 256
Minha avaliação: 4/5★
Quatro anos atrás, seu tatuado, destemido e impulsivo companheiro desde a infância simplesmente cortou contato. O maior arrependimento de Ryan Wesley é ter convencido seu amigo extremamente hétero a participar de uma aposta que testou os limites da amizade deles. Agora, prestes a se enfrentarem nos times de hóquei da faculdade, ele finalmente terá a oportunidade de se desculpar. Mas, só de olhar para o seu antigo crush, Wes percebe que ainda não conseguiu superar sua paixão adolescente. Jamie esperou bastante tempo pelas respostas sobre o que aconteceu com seu relacionamento com Wes, mas, ao se reencontrarem, surgem ainda mais dúvidas. Uma noite de sexo pode estragar uma amizade? Essa e outras questões sobre si mesmos vão ter que ser respondidas quando Wesley e Jamie se veem como treinadores no mesmo acampamento de hóquei.
Eu sempre tive em mente que não importa o quanto você saiba sobre determinado assunto, sempre é possível aprender mais, mesmo assim não estava preparada para as lições que viria a ter com esta trama. Confesso que tive receio, não por se tratar de um romance homoafetivo, na verdade eu estava preocupada com a abordagem que a história teria, já li livros LGBT que me encantaram por completo, mas como leitora assídua do gênero sei bem como os romances eróticos podem ser desproporcionais, mas como disse anteriormente, apostei todas as minhas fichas nas boas impressões que sempre tive da escrita da Elle Kennedy, e já adianto que não poderia ter ficado mais satisfeita. Fui surpreendida por um romance encantador que me conquistou desde a primeira página. 

[Seriando] 13 Reasons Why

8 de junho de 2018

Olá amores!
Em tempos de segunda temporada, cá estou eu para falar sobre o começo de tudo. Já faz mais de um ano que 13 Reasons Why, chegou as telinhas do mundo todo. Claro que a adaptação da obra homônima de Jay Asher não passaria batido, não importa como viesse a ser produzida, afinal a trama é permeada de assuntos polêmicos. Soma-se a isto as questões envolvendo o próprio autor (acusado de assédio) e a apresentação explícita da série, e está feito o balaio de debates e discussões. Há quem seja contra dar mais ênfase do que a história já está tento e inclusive defenda um possível boicote, e há quem advogue em prol de tais abordagens. O que eu sei é que em meio aos extremismos dos que defendem e daqueles que atacam, existe também um grupo que consegue enxergar um meio termo entre o amor e o ódio que vem sendo destilado contra a produção. E mesmo sabendo que o assunto já está batido e até mesmo super saturado, decidi dar minha opinião a respeito. Confesso que já estou um pouco cansada de toda essa campanha de assista e não assista que ando vendo por ai, sendo assim quero começar dizendo algo simples como: A série é pesada, explícita, é cheia de gatilhos, aborda de forma crua assuntos como ESTUPRO, ABUSO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS, AGRESSÃO, SUICÍDIO e coisas do tipo, então eu particularmente NÃO RECOMENDO que seja assistida por pessoas que passam ou passaram por problemas do tipo ou menores desacompanhados. Se você não se enquadra em nenhuma das categorias anteriores e deseja assistir, aqui vai mais um aviso, você provavelmente se sentirá incomodado com algumas cenas, no mínimo. E diante dessas informações, sinta-se a vontade para decidir por si só se quer ou não conhecer a série.

[Resenha] O idiota - Fiódor Dostoiévski por André Diniz

4 de junho de 2018

Olá personas!
Li esse livro assim que ele chegou aqui em casa a várias semanas atrás, mas ainda não tinha tido coragem de sentar para falar a respeito dele aqui. Confesso que andei procrastinando pelo simples fato de não saber como escrever a resenha desse livro e pra ser sincera ainda não sei. Decidi pelo menos tentar colocar pra fora o que for possível, embora não saiba se o resultado final será satisfatório, tenho em mente de que mais uma vez darei o meu melhor. O idiota é uma das obras de maior destaque de Fiódor Dostoiévski, considerado um dos grandes escritores da história da literatura mundial e responsável pela publicação de grandes sucessos como Crime e Castigo e Os Irmãos Karamazov. Pelas mãos de André Diniz esse clássico renomado ganha uma versão ousada, onde o artista reconta uma história complexa através de ilustrações expressivas que respaldam o texto conciso porém enfático. 

O idiota
Autor (a): André Diniz @AndréDiniz
Publicação: Quadrinhos na Cia *Cortesia
ISBN: 9788535930726 | Skoob
Gênero: HQ
Ano: 2018
Páginas: 416
Minha avaliação: 4/5★
Em preto e branco, e num registro quase sem palavras, André Diniz propõe uma recriação surpreendente de O idiota, obra máxima de Fiódor Dostoiévski. Publicado em 1869 e escrito em meio a crises epilépticas e perturbações nervosas e sob a pressão de severas dívidas de jogo, o romance é um dos mais célebres da literatura mundial. Sua oralidade intensa encontra na explosão e na fluidez, na ternura e na enorme capacidade expressiva do traço de Diniz, uma correspondência única. A história é conhecida: após anos internado num sanatório suíço para tratar sua epilepsia, o jovem Míchkin retorna à Rússia e se vê envolvido num triângulo amoroso cujos ares folhetinescos darão o tom desta adaptação. Entre a vilania de Rogójin, um devasso perdulário que dilapida a fortuna herdada de seu pai, e a beleza arrebatadora de Nastácia Filíppovna, acompanharemos Míchkin e sua pureza quixotesca até o desenlace desta bela e trágica graphic novel.
Já de antemão quero deixar registrado que não conheço a obra integral que baseia essa HQ, embora sempre tenha tido uma certa curiosidade pelos escritos do autor, que são sempre tão bem avaliados, ainda não havia tido chance de ter algo do tipo em mãos. Sendo assim quando a oportunidade de ler essa adaptação surgiu, decidi agarrá-la com as duas mãos, confesso que desde o primeiro instante tive receio de não conseguir absorver tudo o que a obra poderia proporcionar, mas de que valem as oportunidades se nós não a aproveitarmos não é mesmo? No final das contas não poderia ter ficado mais satisfeita com a experiência que tive durante essa leitura. A narrativa de Dostoiévski ilustrada pela arte de Diniz formam um combo magnífico que merece ser lido e apreciado.